A redação do Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM), é o pesadelo de grande
parte dos alunos que pleiteam uma vaga em instituições públicas de ensino
superior, ou em instituições privadas via PROUNI (Programa Universidade para Todos).
Depois de um dia cansativo de noventa questões de Ciências Humanas e Ciências da Natureza,
chega a hora/dia mais temido, o segundo dia de provas, a prova de Redação, Linguagens, Códigos e suas Tecnologias, Matemática e suas Tecnologias.
Para enfrentar essa maratona, não basta apenas ter um bom preparo e um repertório sociocultural vasto, ter feito o melhor
cursinho da região. Nada adiantará se o candidato estiver
cansado, aflito, ansioso (em demasia), sem condições físicas e psicológicas.
E como disse Darwin em uma de suas teorias
não é o mais forte que sobrevive, mas aquele que
melhor se adapta as mudanças. Talvez você esteja se pensando "o que isso tem
haver com o Enem?", tudo! O candidato que conhecer a prova, as competências cobradas, as habilidades de cada competência e ainda, o estilo de questões, sairá na frente dos demais. Como o nosso foco é Redação, vamos apresentar as
cinco competências cobradas na Redação do Enem:
Veja abaixo as competências avaliadas:
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Química Farah |
Para conhecer a prova de redação e o detalhamento das competências, clique no Guia do Participante
O que difere a redação do Enem
dos outros vestibulares, é que o participante deve elaborar uma proposta de intervenção ou seja,
propor soluções realizáveis para o problema discutido, articulando-o à discussão
desenvolvida no texto, de forma detalhada, e sem ferir os direitos humanos.
A redação, no Enem,
se baseia em "Tema --> Tese --> Argumentos --> Proposta de
Intervenção", segundo o guia do participante.
No tipo de dissertação exigida
pela banca examinadora, a dissertação argumentativa, tem como objetivo demonstrar a
verdade de um assunto, tema, de um fato, para isso, o aluno deve compreender diversos
fenômenos socioculturais, aplicar conhecimentos das mais
diversas áreas do conhecimento, afim de defender seu ponto de vista,
abusar de dados estatísticos, voz de autoridade, exemplificação, abrindo mão dos clichês, frases
feitas, senso comum, desvios gramaticais entre outras ciladas.
O candidato, deve estar
antenado sobre os acontecimentos em sua volta, sobre os diversos cenários
(ambiental, social, econômico, histórico...), mas isso não basta. Nada
adiantará se não souber relacionar tudo, ou boa parte do que sabe, ao tema
solicitado. Para não derrapar nas curvas perigosas das ciladas, vale a leitura
com calma, atenção, análise e reflexão. Partindo desse princípio, e seguindo esses
passos, é só jogar seus conhecimentos no papel e esperar a sua vaga na
Federal.
Redação é prática, é treino, é mão na massa.
Nada adianta saber todas as regras, conhecer a prova, e não ser um
aluno ativo, praticante. Assim sendo, foco no sonho, foco na caneta e papel na
mão.
Foco no (RED), Foco na AÇÃO!
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