A liberdade de expressão é essencial para o bem estar intelectual da sociedade, sendo uma das principais características de um estado democrático. Consiste no direito básico de todo sujeito em se manifestar, buscar e receber informações de todos os tipos. No entanto, a partir do momento, em que se utiliza dessa liberdade para promover a violência e incitar o ódio é dever do estado impor limites.
Corroborando com pensamento do filósofo John Stuart Mill, segundo o qual, a liberdade de expressão tem seu limite no ponto em que provoca danos diretos e inequívocos a terceiros. No entanto é notória, a ação do estado na limitação de informações ao povo, e expressões de opiniões que não lhe agradam. Essa prática é nociva ao bem estar da sociedade, e deve ser combatida.
Qualquer limite a liberdade de expressão é o da lei, conforme a declaração dos direitos do homem e do cidadão, 1789,art.4º. Ainda, deve se considerar o respeito aos parâmetros éticos e morais, qualquer medida de limitação fora desse âmbito, pode ser considerada abuso de poder. Um exemplo de limite necessário ao acesso à informação é a proibição de filmes de gênero adulto em canais abertos durante o dia, pois não é moralmente correto na sociedade vigente, que crianças tenham acesso a esse tipo de conteúdo.
Recentemente, episódios turbulentos chocarão o mundo, a publicação de charges satíricas sobre o profeta Maomé pelo jornal francês Charlie Hebdo. Esse fato desencadeou um atentado, com morte de 12 pessoas que trabalhavam no referido veiculo de informação. Os culpados pelo ataque alegaram que as publicações foram ofensivas aos preceitos religiosos do islamismo, onde qualquer divulgação da imagem de Maomé é considerada um desrespeito ao profeta e a religião. Esse episódio mostra que a ideia francesa de ilimitada tolerância deve ser repensada.
Para, que não ocorram mais episódios como o do jornal Francês é importante ressaltar, que tudo tem um limite ético que não deve ser ultrapassado, incitação a violência e discursos preconceituosos travestidos por traz da liberdade de expressão devem ser combatidos e evitados, tanto pela ação do estado, como pela própria conscientização individual.
"Qualquer limite a liberdade de expressão é o da lei, conforme a declaração dos direitos do homem e do cidadão, 1789,art.4º." Citação de forma errada! Conforme a declaração dos direitos do homem e do cidadão, expressos no artigo...
Deve-se
Chocarão = tempo futuro. O correto seria chocaram.
Atentar para não usar de forma repetitiva os mesmos elementos coesivos!
"Travestidos por traz" é redundante, a palavra travestido já dá essa ideia que você quis passar.
Proposta de intervenção vaga.
Competência 1 – Demonstrar domínio da modalidade escrita formal da Língua Portuguesa.
160 pontos - Demonstra bom domínio da modalidade escrita formal da Língua Portuguesa e de escolha de registro, com poucos desvios gramaticais e de convenções da escrita.
Competência 2 – Compreender a proposta de redação e aplicar conceitos das várias áreas de conhecimento para desenvolver o tema, dentro dos limites estruturais do texto dissertativo- argumentativo em prosa.
200 pontos - Desenvolve o tema por meio de argumentação consistente, a partir de um repertório sociocultural produtivo, e apresenta excelente domínio do texto dissertativo-argumentativo.
Competência 3 – Selecionar, relacionar, organizar e interpretar informações, fatos, opiniões e argumentos em defesa de um ponto de vista.
160 pontos - Apresenta informações, fatos e opiniões relacionados ao tema, de forma organizada, com indícios de autoria, em defesa de um ponto de vista.
Competência 4 – Demonstrar conhecimento dos mecanismos linguísticos necessários para a construção da argumentação.
140 pontos - Intermediário entre 160 e 120 pontos
Competência 5 – Elaborar proposta de intervenção para o problema abordado, respeitando os direitos humanos.
140 pontos - Intermediário entre 160 e 120 pontos.
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